Livros

            Muitas pessoas têm preconceito contra livros. Por quê? O livro nunca fez nada contra as pessoas. Pelo contrário! O cara só faz bem!

            Geralmente, as pessoas que escutam com ceticismo você dizer que leu tal livro nunca leu um. Isso é fácil de identificar entre elas: “Ei, quer ler esse livro?” A resposta de um não-leitor é muito diferente de um leitor. Quem lê com freqüência vai dizer que está lendo outro no momento. Quem não lê, diz que não tá com vontade ou que não gosta do autor (o cúmulo!).

            A quem não gosta de ler, eu digo: leia, faz muito bem. Ajuda na hora de escrever; deixa-o mais tranqüilo, mais leve; e também se for preciso um dia ler em público, não passará vergonha, pois já haverá superado o nível de leitura de uma criança da 4ª série, crianças que, hoje, às vezes, superam muitos “estudantes” do ensino médio. Isso é ridículo!

             A quem gosta de ler, continue.

 Aí ao lado direito da sua tela está a lista dos livros que eu li. Quem quiser olhar, pode olhar claro.

Os jovens da atualidade – sobretudo os que vivem com a face defronte ao computador quase o dia todo - não querem mais ler. Não lêem nada, só o que é imposto a eles. A leitura mais agradável é aquela que usa o “internetez”, são “textos” do Orkut e “conversas” do MSN.

Não é porque eu li esses 31 livros que falo desta maneira, pois há quem leu muito, muito mais do que isso. O que eu escrevi foi uma tentativa frustrada de levar os jovens a um caminho melhor.

Um exemplo: várias pessoas para as quais eu mandei o link do Blog pararam de ler no meio ou nem começaram a ler este texto por achá-lo grande. Acham ler uma coisa chata. Isso é certo? Não.

P.S. Quero chegar no 100º!

E só...

Orkut

            Como um presente à falta de inteligência dos internautas, em 24 de Janeiro de 2004, a Google lança o Orkut, Site mais visitado pelos brasileiros – sobretudo entre os jovens, principalmente os jovens sedentários que não têm outra ocupação e ficam com "monólogos" na Internet. O objetivo primordial do Orkut era ajudar as pessoas a conhecerem amigos e/ou reaproximar-se de amigos que não estão mais perto, foram para outros países à procura de um lugar ao sol.

            No entanto ele serviu principalmente para a formação de um “grupo” da sociedade cada vez com um nível menor de cultura e com um alto teor de babaquice em suas conversas – se é que posso chamar de conversa. Hoje, ao abrir a página de uma comunidade do Orkut, tem-se logo a impressão de estar em meio a um lugar onde crianças confabulam e trocam experiências. Crianças, porque o nível da escrita entre os membros desse “grupo” é extremamente doentio.

            Falar em Orkut e não falar do “internetez” é coisa que não se pode fazer. Isso mesmo! Os membros do Orkut criaram sua própria ”língua”, que cada vez aumenta sua força. Sempre com inovações (invenção de palavras, siglas e símbolos, como: =), ;D, ¬¬’, :/.) Os símbolos eu ainda considero relativamente útil, sendo bem utilizado, claro. Este tipo de linguagem não será encontrado por aqui, porque eu tenho aversão à ela. O “idioma do século XXI” faz com que qualquer “texto” fique com uma aparência ilegível. 

            O que dizer dos joguinhos do Orkut? Ah, nesse quesito o Orkut chega ao ápice da idiotice em conjunto. Seus membros ficam a dizer se “beija ou passa” o ser acima; se “pisa ou dá carona”; se “diz ‘oi’ ou diz ‘xau’”. Francamente, o que passa na cabeça de uma pessoa que participa de certo “game”? Isso talvez não seja apenas um ócio que o domina, talvez ele possua uma doença. Uma doença... Sim! Uma doença que é transmitida de usuário para usuário, assim como a droga.

As correntes do Orkut, que também dão o ar da graça em quase todos os sites, são também, coisas que fazem o Orkut perder ainda mais o resto de sua ínfima credibilidade. “(...) se vs naum repassar isso para 15 pessoas em 15 minutos, você não vai ser feliz a sua vida todaaaa, mande pra todo mundo... o tempo esta andando , Blá, Blá, Blá.” Às vezes eu imagino a felicidade de um “criador de correntes” ao ver sua “obra” sendo espalhada pelos internautas precavidos que têm medo de não conseguir a namoradinha dos sonhos e/ou morrer de forma inesperada. Haja paciência para aturar tal coisa! Corrente de internet, mais uma coisa que poderiam ter ficado sem inventar... Eu ainda vou criar uma corrente para ver se obtenho “sucesso”.

            Os Trolls. O Troll, geralmente em perfil fake, participa de uma classe de animais que nasceram diferentes dos outros. O Troll é uma criatura maligna, com descendência do Satanás. Eles, simplesmente, possuem ódio àquelas pessoas que possuem o nariz com dois furos. Vem a seguir, um exemplo de uma atitude “Troll’iana” ao ver um comentário elogiando uma banda que ele (Troll) não gosta: “Vs e um viadinhu q acha esa banda de fia da puta boa!!!!!!!!!! Eles são ruimmmmmmmm e sua mãe e puta seu filho do corno que queima o rabo!!!!!! ganhei de VS!!!!!!!!!!!” Quem nunca se deparou com um Troll? Não?! Nunca?! Ah, quanto à quantidade desses atos, o Orkut perde para o YouTube. Entre lá (YouTube), escolha QUALQUER vídeo, faça um comentário e pronto. Você tem grandes chances de “brigar” com eles.

              As comunidades. Qual o objetivo de ter no perfil mais comunidades do que “amigos”? Comunidades estas que servem para agravar ainda mais certos casos das doenças psíquicas. Algumas comunidades são até bem úteis, umas servem para aprender coisas sobre algo vindo de outros; debater sobre times; achar links para fazer downloads de filmes e/ou seriados. Elas podem servir, mas geralmente servem apenas para aumentar o tempo mal gasto das pessoas perante a tela do computador.

            O Orkut sendo bem utilizado pode trazer algo de bom para a vida de quem o usa. Nas comunidades, às vezes, você pode encontrar gente de verdade em certos tópicos. Vou logo avisando: É coisa rara... Estatística minha: acho que 95% das pessoas que usam o Orkut possuem problemas psicológicos (levando-se em conta que burrice e prazer de não o usar o português correto também seja).

O Orkut, graças a Deus, está em decaimento. Os países que mais o utilizam são o Brasil e a Índia. O Brasil, claro, está em 1º, com quase metade do uso (48%). Nos Estados Unidos, ele vem sendo substituído pelo FaceBook e MySpace – sobretudo o FaceBook - que, por sua vez, está, aos poucos, ganhando espaço no Brasil. Brevemente, não teremos mais o Orkut disponível. O fato de estar chegando o FaceBook, de maneira alguma, será a solução para o problema dos ociosos. A meu ver, todas as pessoas que usam o Orkut migrarão para o FaceBook (não estou livre disso, também migrarei) que será, da mesma maneira, utilizado de forma errônea.

Acerca do Orkut, ainda teria muito para se falar. Estou parando...

            No “frigir dos ovos”, não haverá mudanças. A Internet e seus sites de relacionamentos continuarão sendo o destino dos desocupados, que até hoje, não encontram um rumo a ser seguido, vivem como dá para viver, não pensam grande, acham que a vida é tão fácil quanto o mundo virtual.

            Eu não sou contra o Orkut, nem quero que ele seja extinto, mas se for, não mudará em nada minha vida. O mundo precisa de novos jovens! Vocês, jovens, olhem isso e reflitam: Um olhar crítico - Geração Internet - Lucas Rosendo

Sujeito às críticas. Abraços.


E só...

Reforma Agrária

A reforma agrária é um assunto pouco debatido no Brasil. Como em muitos outros países, o nosso território é muito mal distribuído. Para se ter uma ideia dessa desigualdade, sabe-se, hoje, que 1% dos proprietários detém cerca de 50% das terras. São os latifundiários, como os da soja, cana entre outros. Isso faz do Brasil um país com os maiores índices de desigualdades sociais.

            Um conceito para reforma agrária pode ser: Reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover a distribuição mais justa das terras. Claramente, tendo como base os dados acima, esta reorganização não ocorre. Desde antes do século XIX, existiam as sesmarias – que são latifúndios – os quais foram conquistados sem esforços pelos ricos da época; bastava nomear-se dono e pronto. A terra já deixava de ser “abandonada”.

            Em 1850, surge a “Lei de Terras”, que se baseava em: "A terra, agora, só terá dono se houvesse documentos que comprovem". Não obstante isso apenas prejudicou ainda mais aos pobres, visto que não havia como eles terem dinheiro suficiente para comprar terras, pois eles já pagavam diversos impostos aos fazendeiros para usufruírem de suas terras. Impostos esses que, às vezes, chegava a 60% de sua produção.

            Os problemas decorrentes desta péssima divisão de terras são muitos, dentre os quais, destaca-se o Êxodo Rural, que é a saída de pessoas do campo para as cidades. A conseqüência do Êxodo Rural, por sua vez, é de extrema periculosidade para a cidade, pois ao chegar à zona urbana, as pessoas que estavam no campo não têm opções de emprego devido à falta de qualificação. Por não ter qualificação adequada para o trabalho nas cidades – que está atualmente, em grande parte, concentrado no setor terciário –, os “homens do campo” tentam sobreviver como podem, às vezes de forma irregular. Moram em lugares com falta de estrutura adequada, as favelas, por exemplo, e podem ainda, entrar no mundo do crime.

            Entre 1961 a 1964, o Brasil foi governado por João Goulart, o “Jango”, que havia sido vice de Juscelino Kubitschek (1956 – 1961). No seu mandato, houve, no Brasil, um reforma agrária: "Terras com mais de 600 hectares seriam desapropriadas e redistribuídas para a população pelo governo". Naquela época, a população agrária era maior que a urbana.Como dá para perceber, não deu muito certo.
         Hoje, há uma teoria a qual diz que “mesmo que a riqueza do mundo fosse distribuída, em poucas gerações a riqueza estará acumulada novamente nas mãos de poucos”, o que, de fato, é verdade, pois não há como competir contra máquinas moderníssimas apenas com enxadas e filhos. Como competir contra uma máquina dessa? Quantos anos levariam para um trabalhador comum - sem gastar nada e sem comer - comprá-la? Essa não é nem tão moderna...

 Pelo mundo, outros países tentaram e também não conseguiram obter êxito. No entanto, no Egito, em 1952, liderados por Abdel Nasser,  aconteceu a distribuição, que deu terras a 1,7 milhões de egípcios. No México, liderada por Emiliano Zapata também houve reforma agrária bem sucedida, 70 milhões de hectares de áreas agrícolas foram entregues a três milhões de lavradores. Apesar de o número de beneficiados do México ser maior que o do Egito, pela proporcionalidade entre a quantidade de habitantes e de terra, a reforma egípcia é considerada a melhor dos anos 50.

            É necessário saber que reforma agrária não é a mera distribuição de terra, é preciso dar suporte aos que não a tem. Com simples infraestrutura adequada, indispensável para todo ser humano – água, luz, saneamento. Agora, é inevitável não voltar a ela, a política: Os integrantes do MST (não vou me alongar acerca deles) votaram em um candidato que visa melhorias permanentes ou em um que dá apenas vantagens momentâneas? Teremos respostas durante os próximos quatro anos.

Sujeito às críticas. Abraços.


E só...

O gosto musical dos brasileiros.

       

             Hoje, a democracia é um ponto forte do Brasil. O Brasil é um país democrático – apesar de que nele o voto é obrigatório, e isso não é nem um pouco democrático – e com uma imensa população, o que remete a uma grande variedade de estilos musicais ouvidos por nós.

            A liberdade e a facilidade de se ouvir música é tanta, que todos possuem músicas de variados estilos em seus celulares, pen drives, computadores. O problema de baixar músicas da internet seria o quê? Vírus? Não. Um problema como esse é facilmente resolvido por qualquer um que tenha o mínimo de experiência com computadores. A tranqüilidade e rapidez de se fazer um download cresce a cada dia, e junto a isso, um número maior de músicas de má qualidade “soltas” por aí.

            O que EU considero como música de má qualidade? Uma música que não acho que deva ser chamada de música. Exemplo: “Essas damas tão bonitas /  São damas maravilhosas / E dançando a tarraxinha / Ficam todas glamurosas / Eu fui no boda da pesada / Dancei com a dama sem parar / Eu aprendi a nova dança / Agora eu quero tarraxar.” Depois disso, eu vos pergunto: Isso é música? Meu Deus! O que passa na cabeça de uma pessoa que passa horas ouvindo uma música cuja letra causa nojo? Nojo maior tem que se ter desses ouvintes que nunca ouviram música de verdade, com letra, que não gostam ou até mesmo não aprenderam a usar o cérebro. Veja e comprove: Apresentação "com toda qualidade" da Banda Tarraxinha

            Eu citei a “banda de grande sucesso”, Tarraxinha, mas também poderia ter falado das bandas de “Rock Colorido”, das de “Rock ‘Pesado’” - Aquelas que só se escuta o som das guitarras e bateria – muitas bandas (ou duplas) de forró e do chamado “Sertanejo Universitário”. Claro que há exceções, mas em geral, esses estilos musicais lideram o ranking das músicas ruins, ranking que não existe de fato, mas deveria.

            O forró, por exemplo, é um ritmo dançante, portanto, não entendo o porquê de uma pessoa passar o dia ouvindo-o sem que esteja em condições – não físicas, mas o local em que está – de dançar. Ninguém escuta forró pela letra, e sim pelo swing, pela levada, considerada “gostosa”. Ir a um Show de forró é uma coisa muito comum, vão a fim de dançar, mas como eu disse: ouvir em casa, o dia todo... Nunca vou entender o real motivo.

            Enfim, não tenho nada contra certas vertentes musicais e sim com suas letras. A liberdade está aí para isso, cada um ouvir o que bem quiser. Mas, como muitos fazem, obrigar o outros a ouvirem músicas é uma atitude repugnante.

CAMPANHA: “DÊ UM FONE AO SEU AMIGO”.

P.S. Algumas músicas desses estilos musicais citados são consideradas, por mim, com “Música Pra Surdo”.

Sujeito às críticas. Abraços.

           

E só...

Primeira postagem...

Esse primeiro aqui não vale absolutamente nada. Estou apenas testando meu teclado. Estava a ver certos textos escritos de uma forma tão incomensuravelmente ridícula, que decidi escrever algo.

Como está dando para notar. Isso aqui está sem o mínimo conteúdo.
Até agora, só tem palavras; futuramente haverá algo de bom por aqui se Deus permitir(rimou ¬¬').